COMUNICADO
Decorreu no passado dia 8 de novembro uma reunião referente a “Valorização Salarial”, no contexto do Orçamento de Estado 2023, convocada pelo senhor Secretário de Estado da Defesa Nacional, tendo a ASPFA sido representada pelos dirigentes associativos Jorge Estevão, Nuno Cardoso e Sérgio Cardoso.
Fomos informados das medidas orçamentais referentes à nossa “valorização”, que vai em linha com o que é proposto em Orçamento de Estado para toda a Administração Pública, por atualização da TRU (Tabela Remuneratória Única). E pelo nosso lado, a ASPFA transmitiu ao senhor Secretário de Estado da Defesa, as medidas que entendemos mais prementes para corrigir a estagnação salarial das categorias de Faroleiro de 2ª Classe e de Faroleiro Chefe, no acesso aos 100% do Suplemento da Condição Militarizado bem como na atualização do valor das Ajudas de Custo.
Com os vencimentos já muito debilitados por largos anos de impostos pesados e de inflação, e sem abertura para medidas de resposta aos anseios do nosso Quadro de Pessoal Militarizado da Marinha, entendemos que as medidas apresentadas, na sua generalidade, em nada ajudam à atratividades que se quer para a nossa profissão, assim como para as restantes profissões militarizadas, e não vão decerto ser fator de retenção dos nossos profissionais, prevendo-se a continuação da “sangria no quadro”.
Num quadro com alta média de idade, e quase sem camaradas na base da nossa carreira, parte das medidas anunciadas, para os Faroleiros são residuais e, no restante, face à inflação prevista, ficam muito aquém do esperado.
Pela Direcção Nacional
Nuno Fernando Cardoso
Presidente da ASPFA