Celebração do centenário do Farol de Alfanzina

Farol de Alfanzina

Celebra-se hoje, dia 1 de dezembro, o centenário da entrada em funcionamento do Farol de Alfanzina.
A Associação Socioprofissional dos Faroleiros e o Município de Lagoa propõem-se levar a cabo um conjunto de atividades, tais como: exposições, palestras, tertúlias, performances artísticas, visitas guiadas, etc.
O programa proposto, será distribuído ao longo de um ano e resulta de um protocolo de cooperação entre estas duas entidades.
Estejam atentos às notas de Imprensa e às redes sociais, onde poderão consultar o programa das comemorações.

No Plano Geral de Alumiamento da Costa de Portugal aprovado por decreto de 15 de janeiro de 1883, estava projetado um farol no Cabo Carvoeiro do Algarve.

Entrou em funcionamento em 1 de dezembro de 1920.

LATITUDE: 37º 05′,28 N

LONGITUDE: 08º 26′,47 W

ALTURA: 23 m

ALTITUDE: 63 m​

ALCANCE: 29 MI (53,5 Km)

CARA​TERÍSTICA: FI (2) W 14,2s (Lt 0,2s;Ec 3,4s;Lt 0,2s;Ec 10,4s)​

Farol da Alfanzina

Portugal, Faro, Lagoa, União das freguesias de Lagoa e Carvoeiro

Arquitetura de comunicações, eclética. Farol de planta composta pelo corpo do farol, de planta quadrangular, antecedido por um corpo central térreo, ao qual se liga por um corredor, e que articula dois corpos laterais de um só piso de planta retangular, correspondentes a quartos de habitação, salas de máquinas e outras dependências; alto embasamento em talude de pedra calcária cinzenta emparelhada, com os quatro alçados delimitados por cunhais de cantaria, sendo os panos forrados a azulejo branco rasgados por frestas e com porta de acesso ao terraço do corpo central; remate em varanda pétrea sobressaída onde assenta uma estrutura de secção circular em ferro pintado de vermelho correspondente à cabeça do farol, rematada por cúpula encimada por pequena esfera.

No interior apresenta secção circular, forrada a azulejos brancos, dotada de escada de caracol de pedra com corrimão de ferro. Farol construído segundo a tradição projectual das escolas de engenharia oitocentistas, onde domina o espírito racionalista, de que resulta a clareza de organização da planta, a sobriedade e solidez geral da construção e a adoção de um esquema clássico de composição que coloca o farol ao centro dos dois volumes anexos, de forma destacada, tal como acontece com outros faróis da época, como o Farol da Ribeirinha da Ilha do Faial e sobretudo o Farol do Cabo Sardão (v. PT040211090037), com o qual apresenta grande semelhança construtiva, sendo os volumes habitacionais idênticos.

Número IPA Antigo: PT050806050024

Saiba mais…

Fonte: Sistema de Informação para o Património Arquitetónico da Direção-Geral do Património Cultural.

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