Após o término do prazo para apresentação de listas candidatas aos Órgãos Sociais da ASPFA, para as eleições de 2022, verificou-se que apenas uma lista apresentou a sua candidatura.
Segundo o estipulado no estatuto desta associação, e tendo em linha de conta os artigos n.ºs 8º, 10º, 11º e 12º, a lista foi devidamente validada, e esse ato comunicado ao seu mandatário, seguindo assim para o ato eleitoral de 4 de junho de 2022.
Assim, e verificando-se que está tudo conforme os artigos acima mencionados, do presente estatuto da ASPFA, decidiu-se antecipar para hoje, dia 19 de maio, a comunicação aos sócios e a publicação e afixação da lista candidata, permitindo assim, um maior período de campanha eleitoral.
A lista candidata, denominada de Lista A, e que se submeterá a sufrágio eleitoral, pelos sócios Faroleiros da ASPFA, é composta pelos seguintes associados:
Direção Nacional
Presidente da Direção Nacional: Nuno Fernando Calado Cardoso (sócio nº 5);
Vice-Presidente: Sérgio José Lopes Cardoso (sócio nº 45);
Secretário da Direção: José Manuel de Lemos Silva (sócio nº 3);
Tesoureiro: Abel Filipe Ferreira dos Santos (sócio nº 10);
1º Vogal: Paulo Alexandre Furtado Pacheco (sócio nº 12);
2º Vogal: António José da Silva Guerreiro (sócio nº 53).
Assembleia Geral:
Presidente da Assembleia Geral: Jorge Manuel Leal Correia Estevão (sócio nº 1);
1º Secretário: Manuel Fernando da Costa Figueiredo (sócio nº 6);
2º Secretário: Luís Miguel Freire Baptista (sócio nº 36).
Conselho Fiscal:
Presidente do Conselho Fiscal: Carlos Jorge de Oliveira Rosado (sócio nº 21);
Vice-Presidente: Joaquim Sabino Teixeira Pessoa (sócio nº 52);
Secretário: Licínio Duarte Lopes (sócio nº 11);
Vogal: Rui Jorge Igreja Reis (sócio nº 33).
Convida esta Assembleia Geral, todos os associados a comparecerem neste ato eleitoral, dia 4 de junho de 2022, entre as 15 e as 16:30 horas, no salão da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, em Paço de Arcos.
Lagoa, 19 de maio de 2022
O Presidente da Assembleia Geral da ASPFA
Jorge Estêvão
PROGRAMA ELEITORAL 2022-2025 DA LISTA A
ACTIVIDADES ASSOCIATIVAS:
- Lutar, do modo que se entenda mais adequado, dentro da esfera judicial para
que de uma vez por todas, INEQUIVOCAMENTE, os militarizados em geral e os
faroleiros em particular, tenham um Estatuto Socioprofissional bem como toda a
legislação de suporte necessária para podermos prestar o nosso serviço profissional
dentro da mais completa legalidade; - Lutar pela institucionalização do conceito de “militarizado” e pela criação de um
Estatuto Profissional para o QPMM justo e adequado; - Lutar paro o reajuste da componente de subsídios atribuída ao pessoal
faroleiro, bem como para a criação de toda a legislação necessária que deve “orbitar”
em torno de um Estatuto, como por exemplo, uma Lei Base da Condição Militarizada,
um Regulamento do Horário de Trabalho, um Regulamento de Fardamento, etc.;
- Lutar pela criação de um teto temporal máximo para a permanência no posto
de Faroleiro de 2ª Classe, onde ocorre estagnação, havendo promoção automática
passado o tempo estipulado; - Continuar rondas de audiências, junto da hierarquia, do Governo, e dos grupos
parlamentares dos partidos presentes na Assembleia da República, questionando-os
sobre o nosso futuro e o nosso enquadramento na AMN, bem como elucidando todas
essas entidades das várias questões pertinentes que afectam o nosso quadro e
consequentemente a nossa classe profissional; - Promover esforços junto da tutela para que se recomponha o nosso desfalcado
quadro de pessoal, especialmente o quadro dos Açores, propondo-se, pelo menos
para a Região Autónoma dos Açores, um tratamento diferenciado no que toca ao
acesso ao concurso para faroleiros, permitindo-se a possibilidade de concurso a
militares e a ex-militares de outros ramos, para além da Marinha; - Que a tutela encare os faroleiros (e o restante quadro de pessoal militarizado)
de uma justa e nova maneira no momento de fazer a contagem de tempo e as
referentes contas para a pensão de reforma. Hoje em dia, no momento em que se
fazem as contas, somos encarados como comuns funcionários públicos, que
trabalharam uma vida inteira, das nove às cinco e de segunda a sexta; que tenhamos
na hora de serem feitas as nossas contas, o mesmo tratamento que têm os militares; - Que os camaradas que terminam a sua carreira no activo, tenham o mesmo
tratamento que é dado aos seus camaradas que destacam para outra unidade; que
lhes seja concedido o transporte do mobiliário por conta do Estado, da sua última
situação profissional para a sua residência pessoal, na sua nova situação de
aposentação; - Criar relações com o associativismo castrense, promovendo todos os esforços
para sermos integrados no trabalho unitário efectuado por essas associações
socioprofissionais; - Prosseguir com a realização de reuniões ou assembleias, de modo
preferencialmente virtual, sendo as mesmas realizadas em modo presencial quando
disso houver necessidade; - Ter um diálogo permanente com os associados da ASPFA;
- Estudar o enquadramento dos profissionais ligados ao assinalamento marítimo,
junto das várias Autoridades Marítimas Europeias; - Analisar a nossa componente formativa, propondo junto da tutela a sua
readequação; - Promover uma Reunião Geral para todo o universo de profissionais do QPMM,
com o intuito de auscultar e esclarecer todas as preocupações dos militarizados e,
caso necessário, a mesma ser acompanhada pelo nosso jurista para que o mesmo dê
as explicações que se entendam necessárias; - Promover uma reunião com antigos quadros da ANMM – Associação Nacional
de Militarizados da Marinha, para discutir a situação da mesma e o seu futuro junto
dos militarizados bem como o papel necessário a desempenhar pela ASPFA no apoio
à situação desta associação socioprofissional que foi a Casa-Mãe de grande parte dos
nossos associados e onde alguns dos dirigentes da ASPFA deram os primeiros
passos no mundo associativo socioprofissional.
FUNCIONAMENTO ASSOCIATIVO:
- Revisão do Regulamento Interno, integrando neste todo o normativo
associativo que não esteja previsto nos Estatutos; - Possibilidade de receção de quotas em numerário por parte dos Delegados
Regionais; - Reajustamento do “escritório virtual”, permitindo o seu acesso a todos os
elementos da Direção Nacional;
- Continuar a promover esforços para a criação de uma sede social própria (ou
em modo split-space); - Nomear associados para as funções de Delegados Regionais;
- Criar um Grupo de Trabalho denominado “Apoio” para todo o tipo de trabalho
de BackOffice e de administração da componente cultural; - Convidar personalidades relevantes e de prestígio, do mundo militarizado para
serem conselheiros da ASPFA; - Manter o acesso a um profissional da contabilidade em regime de
consultadoria quando necessário; - Manter a dinâmica instalada e o esquema de apresentação da nossa página
web e restante presença nas redes sociais, equacionando a possibilidade de que a
actividade ligada a esta poder ser efectuada em modo de prestação de serviços,
aberto a entidades, pessoas externas à associação ou aos seus associados.
CULTURA E MOBILIZAÇÃO:
- Continuar a divulgação da ASPFA, e das questões que ela defende, tanto junto
dos seus associados como aos outros faroleiros e à sociedade em geral; - Continuar a divulgar o abaixo-assinado para a criação do “Dia do Faroleiro”;
- Promover a divulgação de “informação de valor”, directa ou indirectamente
relacionada com os faroleiros, o associativismo militar, militarizado ou estatal; divulgar
também notícias do mundo marítimo e tecnológico que tenham também a ver directa
ou indirectamente com as nossas actividades; - Continuar a publicar a revista “Os Faroleiros”, com uma periodicidade anual,
editando-a preferencialmente em época da Assembleia-Geral anual; - Assumir e concluir os eventos culturais que transitam entre direcções;
- Continuar a crescer, seja por meio de sócios faroleiros (no activo ou
reformados) ou pela promoção da figura do “associado aderente”, divulgando esta
variante de associado junto dos nossos camaradas do QPMM; - Promover acções culturais e/ou lúdicas junto dos associados e/ou do público
em geral; - Estabelecimento de parcerias com entidades congéneres internacionais e com
o associativismo nacional, regional ou local; - Fomentar a recolha documental e de artefactos ligados directa ou
indirectamente com o assinalamento marítimo e com a vida dos faroleiros, sendo
obtidos por meio de compra ou doações, criando posteriormente um protocolo com
alguma entidade cultural para a sua guarda e exposição; - Realização de um Encontro Nacional de Faroleiros.
Uma boa proposta .
Excelente trabalho por mim faroleiro e associado quero felecitar todos os membros da associação pelo esforço e dedicação com que tratam os nossos problemas.
Nuno Miguel Carreto dias da Silva
34000295 faroleiro 2a classe